Essa crônica foi mais curta, durou pouco mais de um ano. Mas ficou na memória justamente... porque nossos personagens foram derrotados! O "final bom" teria sido se nós tivéssemos conseguido coletar e guardar em segurança todos os objetos mágikos que eram responsáveis pela sustentação da ilha. Mas o "final ruim" foi... agridoce e pungente /risos/.
Por muitos anos a gente se reunia pra beber e comentava "lembra daquela vez que a gente estragou tudo?" Bem... mais alguns anos se passaram e o narrador me contou uma coisa.
[suspense].
A verdade é que ele já tinha decidido que ia acabar assim. Ele queria que a gente tivesse a experiência de "perder" e só tava esperando uma oportunidade de um dos objetos ser quebrado. Quando ele viu a brecha, aconteceu, e a ilha afundou. Narrador safadinho, né? Adorei.
Mas essa finalização teve outra coisa digna de nota. Eu consegui fazer um jogador perder as estribeiras comigo /evil laugh/.
O seguinte: o personagem do Chœur Céleste tinha um segredo também. Ele tinha sido um templário assassino de pagãos. Quando ele se viu no topo de um morro, entre cadáveres dos inocentes que ele havia assassinado, ele vê seu Avatar, um anjo, e pede perdão. O anjo apaga suas memórias, e ele vai bater à porta de uma igreja e é aceito pelos Chœuristas. Esse segredo foi revelado durante a mesa. Os outros dois personagens, ambos Verbenae, humilhamos o personagem dele até não dar mais. Ele implorou pra ser morto, e nós dissemos: "tu não merece a benção da morte". Ele literalmente rolou no barro. E passou a devotar sua vida a tentar se redimir. E a gente NUNCA deixou ele se esquecer disso, humilhando ele em TODAS AS SESSÕES. Eventualmente ele casou com a Verbenae e o meu personagem foi o sacerdote. E o casal teve um bebê.
Bem... o meu personagem, Diarmuid, nunca deixou os outros saberem do seu segredo sombrio. Depois que a crônica acabou... eu contei pra eles toda a verdade.
E o jogador do Chœurista ficou muito. Puto. Da cara. Ele se levantou da cadeira e gritava: "Tu matou criancinha? Criancinha? Eu matei só gente adulta! Tu é muito pior do que eu! E depois eu é que era o assassino?!"
Eu me cagava de rir.
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