O
ponto alto dessa crônica foi quando os personagens entraram numa
clareira num matagal, onde a realidade estava sendo distorcida e
experimentaram uma viagem mental, que mostrou pra cada um o pior momento
de suas vidas. Mas tarde eu posso entrar em mais detalhes, mas eu vou
falar aqui apenas da trip do Renan.
---
Ele
percebe a grama da floresta se tornando asfalto e, logo adiante, revê a ponte do Guaíba, de noite e sob chuva intensa. Perto do
parapeito, esperando por ele, Cristiano, seu ex, o Nefandus. Minha
primeira reação foi imediata: "Renan ataca o ex, arremessando uma faca
em seu coração". O traidor cai, seu corpo mergulhando nas águas negras e
revoltas do rio.
E a cena começa de novo. Cristiano está de pé, vivo, na ponte. Eu digo: "Renan descarrega seu revólver nele". Novamente o corpo cai. Novamente a cena recomeça. Dessa vez eu hesito e o decaído tenta seduzir Renan. Diz que o ama, que quer que fiquem juntos. Lembra o quanto Renan o amava. O quanto aquilo era real.
Aí me cai uma ficha. O personagem precisa fazer algo que ele nunca fez antes. Eu faço Renan dizer: "Eu nunca te amei. Eu amei uma pessoa que não existia. Tu sempre foi um mentiroso. Aquele Cristiano nunca existiu".
E a ilusão se desfaz. Renan se vê novamente na clareira, junto com os demais personagens.
Aí me cai uma ficha. O personagem precisa fazer algo que ele nunca fez antes. Eu faço Renan dizer: "Eu nunca te amei. Eu amei uma pessoa que não existia. Tu sempre foi um mentiroso. Aquele Cristiano nunca existiu".
E a ilusão se desfaz. Renan se vê novamente na clareira, junto com os demais personagens.
PS: essa foi um crônica que, infelizente, não teve finalização.
<< post anterior
<< post anterior
Nenhum comentário:
Postar um comentário