domingo, 20 de março de 2022

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - segunda sessão - 2/3

Após o fechamento do portal, fica claro que eles estão presos nesse terreno, então eles decidem explorar. A casa está abandonada. Coloquei uma trilha sonora sombria.

🔸Quando chegam na sala o Cultista percebe que a interferência temporal diminui e uma cena do passado aparece para os jogadores. Quatro vultos de pessoas com vestes da virada do século, sendo um deles a moça que a Verbena seguia. Eles parecem estar arrumando a casa. Quando a moça olha para o Cultista ela fixa o olhar nele, pega um relógio de bolso, faz gestos com a mão, e a visão coletiva se dissipa, trazendo de novo a interferência temporal.

🔸A casa tem um longo corredor com nove cômodos, e são as únicas portas que os jogadores não conseguem abrir. O que eles acabam descobrindo é que cada cômodo tem uma barreira de correspondência que só vai permitir a entrada de um Mago da Tradição e Esfera corretos. Logo, eles conseguem abrir apenas três portas. Esses são os Santuários que eu prometi lá quando eles fizeram as suas fichas. Dentro de cada saleta há cama, roupeiro e escrivaninha e alguns objetos úteis. Por exemplo, no Santuário da Verbena tem vasos para plantas e frascos de boticário.

🔸
Há uma fonte de quintessência no porão. Esse é o Nodo que eu prometi. A entrada do porão é no meio da sala de jantar, num alçapão escondido pelo tapete. Lá embaixo tem um pequeno poço de pedra, repleto de água cristalina e que emite uma leve luminescência branca. Alguns cristais de quartzo crescem na parte interna do poço (sorvo).

🔸Há uma escultura de uma cabeça de leão na parede do porão. Similar à que está na entrada, mas mais bem esculpida. Está faltando os olhos e a chave na boca.

A sessão até aqui durou 3h30 e todo mundo inclusive eu estávamos exaustos (quando eu tinha 20 anos a gente jogava muito mais e ainda não queria parar /risos/). O fechamento foi:

🔸
Os jogadores estavam falando com seus Avatares, cada um em seu Santuário e foram interrompidos por barulhos estranhos vindo do porão. Lá dentro eles se deparam com uma aranha gigante, do tamanho de um frigobar. Ela aparentemente é feita de metal cromado ou espelhos, tem 10 patas e um par de dentes, todas as extremidades pontiagudas. Cliffhanger, continua na próxima sessão.


Eu não entrei quase em pânico dessa vez /risos/. Mas teve algumas coisas que eu planejei e me esqueci, como por exemplo teias de aranha que pareciam fios de nylon (feitas pela aranha gigante cromada) que vibravam como cordas de piano. E a visão dos moradores do passado devia ter sido para quando o Cultista usou Tempo pela primeira vez, mas eu me esqueci e inseri ela como visão coletiva. Sei lá, de repente ficou melhor assim. Eu jurei que ia dar tempo de fazer a cena de luta com o aranhão também, mas teve que ficar pra próxima sessão. Isso tudo pode parecer bem óbvio pra quem é narrador experiente, mas eu tô colocando aqui nesse diário porque eu tô aprendendo on the go a desenvolver uma noção de ritmo.

Imagem 1, 2 e 4: eu que fiz
Imagem 3: cenário do jogo Layers of Fear

<< post anterior // próximo post >>


Nenhum comentário:

Postar um comentário