Pedi ficha de 3ª edição padrão, com essas particularidades:
- Não pode ter Tradição repetida. Normalmente eu deixaria, mas nessa mesa específica não (explicarei mais tarde).
- O arquétipo de personalidade “monstro” não será permitido. Não narro pra personagem psicopata (sim, eu gosto de crônicas que tem um mínimo de alinhamento moral (matar um assassino = ótimo, matar um inocente = será punido)).
- É obrigatório usar ao menos 1 ponto de Antecedentes em Avatar. Sim, o Avatar é uma ótima ferramenta pra controle do personagem.
- Todos vão ganhar de brinde 1 ponto em Nodo e 1 ponto em Santuário. Fica a critério dos jogadores investir mais pontos neles.
Resumi todas aquelas perguntas do capítulo de criação de personagem nessas aqui:
- Como era a vida do teu personagem antes do Despertar? (aqui que se aproveita e se coloca família, amigos, cônjuges, etc)
- Como foi o Despertar do teu personagem? (aqui se descreve o Avatar também)
- Como está sendo a vida do teu personagem depois do Despertar? (um boa hora pra se colocar hobbies, profissão, etc)
- Qual é a maior dor do passado do teu personagem? (personagem legal é aquele que tem uma dor, um trauma, alguma coisa que o assombra, e que faz ele seguir em frente: vingança? luto? arrependimento? violência? um amor não-correspondido?)
- Quais são os objetivos do teu personagem? Um objetivo a médio e outro a longo prazo (permeando as missões que os personagens vão ter que resolver envolvendo os magos e as coisas sobrenaturais estão as coisas que os personagens querem para si mesmos)
A pergunta 5 eu já usava por minha conta lá em 2000 e, se não me engano, os jogos do Storytelling (o novo sistema) e o V5 têm algo parecido. E a pergunta 4 um narrador amigo meu introduziu e tem uma certa semelhança com os breaking points do Storytelling. Eu prefiro deixar elas bem vagas, sem nenhum sistema de regras conectado. O jogo é pra ser leve, não pra ser um mestrado, sabe? Um dos jogadores respondeu essas perguntas em duas páginas, é tá ótimo. Não precisa dar uma de Tolkien. Os outros vão demorar um poquinho pra entregar por estarem sem tempo, mas a gente combinou verbalmente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário