domingo, 13 de agosto de 2023

Gorky, o bastardo

E esse é meu char atual, da mesa que eu tô curtindo e já falei aqui.

O nome é Gorky. É um meio orc, ladino/assassino. Se passa em Ravenloft, e creio que não tem muitos orcs nesse cenário. O narrador deixou, e eu dei um jeito de deixar a história mais "vitoriana".  

O Barão de Nottingham, ao que parece, teve um envolvimento com uma fêmea orc, e o pobre Gorky é o resultado. Ela faleceu no parto, e o pequeno mestiço nunca a conheceu. Mas, por mais estranho que pareça, ele se lembra do seu rosto e voz, e da cena do parto.

Como ele é um bastardo interespécie, era um segredo constrangedor ambulante. O Barão permitiu que ele ficasse na propriedade, trabalhando nos estábulos. A única "regalia" que ele recebia era que ele podia usar a biblioteca para ler poesia. Mas de noite, e entrando pela porta dos fundos. Os demais empregados o desprezavam, com exceção de uma cozinheira e um cavalariço.

Uma noite, voltando da biblioteca, sob a luz do luar entrando pelos vitrais vermelhos, ele vê seu pai sendo atacado e morto por um homem encapuzado misterioso. A única coisa que ele percebe no assassino é um anel, com o símbolo de um corvo. Ele segue o criminoso, que foge numa carruagem. Gorky então jura vingança. 

Ele deixa a propriedade e passa a viver nas ruas da cidade. Pra sobreviver, ele se torna um assassino. Ele tem um código pessoal de ética, e evita matar inocentes. Mas a primeira vítima inocente que ele abateu o assombra em pesadelos até hoje.

É se esgueirando entre as sombras atrás de uma pista, obcecado pela vingança, amargurado pela rejeição, e guiado em sonhos pela voz de sua mãe que ele chega às brumas de Ravenloft.

Mas assim que encontra um grupo de aventureiros que também se perdeu na névoa desse lugar amaldiçoado, ele começa a questionar: será que o que ele sabe da história da sua própria vida é verdade?


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Imagen 1: eu photoshopei um personagem desse jogo aqui.

Imagem 2: IsandirBG (sim, usei como referência a mesma imagem do orc warlock)

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E o Gorky no Heroforge:
 

 E, impresso em 3D e pintado a mão pela tatao_arts
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quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Próximos posts

Assuntos que eu pretendo falar aqui nas próximas semanas:

- personagens de Lobisomem o Apocalipse;

- o live action (LARP) de Mago A Ascensão;

- as experiências com Changeling O Sonhar;

- personagens de MMORPG;


Heroforge 2

Em uma semana eu fiz 50 BONECRINHOS. Se eu imprimisse todos eles, fazendo as contas... sairia mais de 3 mil barão.🤣🤣🤣🤣

Enfim, vou imprimir o meu atual pra jogar na mesa, e talvez mais adiante alguns 2 ou 3 dos antigos.


 

Fazendo as pazes com D&D

Nesse post antigo eu comentei que não tinha conseguido curtir D&D, e das minhas experiências anteriores funestas.

Acho que tô fazendo as pazes com o D&D agora. /risos/

Tô num grupo aqui em Pelotas, com algumas pessoas queridas que eu já conhecia e outras pessoas queridas que eu conheci agora. Eles me receberam muito bem, me deram sugestões pra fazer uns combinhos na ficha e, na hora do lanche a gente fala merda pacaraio (amo) PLUS conversa sobre filosofia (também amo). 

Ainda acho D&D um jogo com regras difícieis (ainda mais o 3.5, meldelz, quanto número, quanta conta). Mas tá divertido.

EDIT: aqui está o novo char. 

 

terça-feira, 1 de agosto de 2023

Heroforge

Eu tô MUITO VICIADO no Heroforge.

Eu nunca tinha usado antes porque meu notebook antigo era um ábaco e minha internet antiga era a lenha, e eu achava que ia ser muito lento e pesado. Enfim, agora eu já tenho um notebook e uma internet decentes.

Fiz meus personagens passados de D&D, meus mais memoráveis de Storyteller e outros sistemas. E até de mmorpgs. Estou colocando as imagens nos posts antigos.


terça-feira, 18 de abril de 2023

quarta-feira, 12 de abril de 2023

ego?

Não sei se já falei isso aqui... /riso nervoso/...
Andei relendo meus posts e fiquei com a sensação que eu pareço arrogante pacarai, parece que meus personagens são sempre os maaaaais importantes e que as crônicas giram em torno deles...
 

É que eu prefiro não falar muito nos personagens que os outros jogadores criaram, acho que eles pertencem aos seus respectivos donos e eu não tenho o direito de falar por eles... Então eu acabo falando só da parte da crônica que entrava em contato com o meu char mesmo.

Na real pouquíssimas vezes eu tive uma ideia de destaque que impactou toda a narrativa.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

balanço + futuras crônicas

Aprendi umas coisas com essa experiência de narrar [essas poucas sessões] dessa crônica de Mago.

🔸 Eu demorei uma tarde e uma noite de sábado e meia tarde de domingo explicando Mago pros jogadores. As facções da Guerra da Ascensão, As Tradições, As esferas, o Despertar, o Avatar, o básico do sistema, etc etc etc. Foi MUITO cansativo. Na próxima, se eu pegar jogadores iniciantes, eu vou explicar apenas o essencial, e o resto do aprendizado vai ser no jogo mesmo. Tipo... ao invés de levar um baita tempo pra explicar como é a Tecnocracia ou como são os Nefandi, ser mais econômico na explicação e deixar eles apanharem de um tecnocrata na mesa e verem um nefandus devorar os intestinos de uma criancinha. Show, don't tell.

🔸 No cenário da Segunda Edição ainda existe o Conselho. Isso é bom por um lado, porque os personagens dos jogadores vão ter alguém que coloque ordem na bagunça. Mas tem o lado ruim, porque isso pode viciar os personagens a pedir ajuda o tempo rodo. No cenário da Terceira Edição o Conselho foi destruído e muito provavelmente os personagens dos jogadores são os únicos magos residentes da cidade. O lado positivo é que os personagens vão ter que se virar sozinhos. Mas tem o lado ruim, talvez sem uma autoridade pode virar bagunça. Se da próxima vez eu pegar jogadores iniciantes estou pensando em usar o cenário da Terceira. Se algum personagem de jogador tentar ser arrogante ou violento com algum NPC ele pode ser espancado ou ter o braço decepado, aí ele vai aprender a ter noção na marra. Show, don't tell

🔸 Eu sugeri pros jogadores a colocarem arete 3 e no mínimo uma esfera em 3, pra eles terem o gostinho de fazer as mágika tudo. Na minha experiência como jogador adulto, as crônicas acabam cedo demais (alguém engravida, um muda de cidade, outro vai fazer mestrado, etc) e não dá tempo de começar com arete baixo, investir pontinhos e chegar num nível de arete decente (3 ou 4). Quando eu era adolescente, a gente jogava crônicas que duravam três anos! Mas nessa crônica que eu narrei nas cenas de pancadaria o pessoal tinha mil possibilidades e não sabiam o que fazer. Talvez na próxima eu possa limitar o máximo de arete 2 na criação de personagens. Porque com menos possibilidades na manga o jogador vai poder se focar em um ou dois efeitos e aprender a usar direito.

Mas sei lá, isso é o que eu tô pensando agora, até ter uma oportunidade de narrar de novo eu posso mudar de ideia mais umas 297 vezes.

 Ilustração da página 11 do livro M20 - Book of Secrets

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coisas que eu não vou admitir da próxima vez:

🔸Demora na entrega dos históricos. Sem todos os históricos na mão (impressos ou pdf) eu não começo a narrar. Aconteceu de 2 jogadores verbalizarem pra mim como eles queriam os personagens, ficaram legais. Foram 2 meses de férias, começou a mesa, jogamos uns 2 meses e eles não tinham entregue. Eu insisti... e eles me entregaram os históricos completamente diferentes do que eles verbalizaram quatro meses atrás. Óbvio né? Quem vai lembrar do que foi dito num bate papo casual quase meio ano antes?

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coisas que eu vou manter:

🔸Sem o arquétipo "monstro". Não narro pra psicopata. Os assassinos em série, estupradores, torturadores (nefandi) são os vilões. Vai fazer terapia, pelamordedeus.

🔸Exijo o mínimo de cooperação. "Ah, mas meu personagem é um solitário, ele não trabalha com ninguém". Então vai jogar Diablo sozinho na tua casa. Se tu veio prum jogo em grupo, aprende a jogar em grupo, cacêta.

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - A Capela do Conselho

Então, essa crônica acabou pela metade (novidade), e esse creio que seja o último material que eu fiz e acabei não postando. É o salão da Capela do Conselho de Porto Alegre. Paredes de pedra cinza áspera, chão de pedra negra. Cortinas de veludo roxo, mesa de madeira escura. O desenho no centro é um baixo relevo. A iluminação é fraca e o aroma lembra sala de teatro. Foi destruído no pogrom Tecnocrata em 2000, e reconstruído pelo novo conselho. As rachaduras foram mantidas, em memória daqueles que tombaram.