segunda-feira, 5 de setembro de 2022

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - o Conselho dos Nove - 1910

E, só por que o ano de 1910 vai ser importante para uma cena lá pelo meio da crônica, eu fiz o conselho daquela época. Mas creio que nem mesmo em flashback eles vão aparecer.


Eu usei "pardo" pra quem é descendente ao mesmo tempo de negros, brancos e indígenas. Eu queria uma bruxa cigana Verbena e uma benzedeira Eutanatos que representassem o povo da região. A umbanda oficialmente se organiza em 1908, mas tem origens na Cabula e na Macumba desde o século XIX.

Coloquei um Corista na cadeira de Mente, pois creio que a imigração do extremo oriente aqui no Rio Grande do Sul em 1910 era pouca e uma influência dupla de Coristas combina com o Brasil de 1910. 

Os Eteritas entraram para o Conselho em 1904, eu poderia colocar um aqui. Mas como eu dupliquei o poder dos Coristas, decidi duplicar os Herméticos também. Digamos que os Eteritas chegaram em São Paulo e Rio de Janeiro nessa época, mas no Rio Grande do sul apenas na década seguinte, okay? Eu não morro de amores por Herméticos e detesto Coristas, mas infelizmente ambos são a cara do sul do Brasil no início do século.

Nesse meu cenário os pobres, excluídos, destituídos são representados pelo Orador, Verbena e Eutanatos. Os demais são a elite. Os interesses desse padre é a elite e desse monge é a igreja. A Cultista, embora nascida em berço de ouro, tenta fazer o meio de campo, olha além de sua bolha.

Os Ahl-i-Batin só vão sair das Tradições nos anos 20, e o Rio Grande do sul já tinha muitos imigrantes de países do Oriente Médio. Os Vazios só vão se organizar, na Europa e América do Norte, nos anos 20. 


🔸Cadeira de Primórdio: Corista. Monge (cis, he/him, ace, branco)

🔸Cadeira de Mente: Corista. Padre (cis, he/him, ace, branco)

🔸Cadeira de Espírito: Orador. Quilombola umbandista (cis, he/him, hétero, negro)

🔸Cadeira de Matéria: Hermético. Engenheiro (cis, he/him, hétero, branco)

🔸Cadeira de Forças: Hermético. Estancieiro rico (cis, he/him, hétero, branco)

🔸Cadeira de Vida: Verbena. Cigana (cis, she/her, bi, parda)

🔸Cadeira de Correspondência: Batíni. Comerciante libanês (cis, he/him, hétero, branco)

🔸Cadeira de Tempo: Cultista. Herdeira e mecenas das artes (cis, she/him, lésbica, branca)

🔸Cadeira de Entropia: Eutanatos. Camponesa benzedeira idosa (cis, she/her, hétero, parda)


 << post anterior // próximo post >>

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - o Conselho dos Nove - anos 90

Como o Conselho dos Nove dos anos 90, se aparecer, vai ser no máximo um curto flashback, não desenvolvi demais, nem fiz ilustrações.


Imaginei eles como mais conservadores, mais velhos, mais poderosos (arquimagos de Arete de 7 a 8), mais fechados, mais arrogantes e menos diversos. Mas não imagino eles como pessoas insuportáveis. Eles eram mais intransigentes nas suas ideias, mas ainda com boas intenções.

Eles foram mortos pela Tecnocracia no Pogrom de 1999.


🔸Primórdio / Corista: freira (cis, she/her, ace, branca)

🔸Mente / Akasha: professor de kung-fu (cis, he/him, hétero, asiático)

🔸Espírito / Oradora: mãe de santo, enfermeira aposentada (cis, she/her, hétero, negra)

🔸Matéria / Eterita: professor doutor em matemática (cis, he/him, hétero, branco)

🔸Forças / Hermético: professor doutor em história (cis, he/him, hétero, branco)

🔸Vida / Verbena: dona de restaurante (cis, she/her, bi, branca)

🔸Correspondência / Adepto: hacker (cis, he/him, gay, branco)

🔸Tempo / Cultista: produtora de eventos culturais (cis, she/her, bi, negra e indígena)

🔸Entropia / Eutanatos: legista (cis, he/him, hétero, branco)

 

Não participando oficialmente do conselho:

🔸Vazios: baterista numa banda de punk rock (cis, he/him, bi, branco)


 << post anterior // próximo post >>

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - mais sobre Conselho de 2010

Para o Conselho dos Nove de 2010 eu coloquei dois Conselheiros negros (Akasha e Oradora), uma indígena (Eterita), um descendente de negros e indígenas (Corista) e uma descendente de asiáticos (Eutanatos). Os outros quatro são brancos. Um deles é descendente de árabes (Cultista), que poderia ser considerado "people of color" na América do Norte e Europa, mas esse conceito não se aplica aqui na América do Sul. Em relação a gêneros: 4 homens, 4 mulheres e um pessoa não binária que usa pronomes femininos (Adepta). Das mulheres, uma delas é trans (Oradora). Achei que foi uma representação boa pra 2010, quando movimentos sociais já estavam se projetando nas redes sociais e ganhando seu espaço. Mas não queria ignorar o conservadorismo gaúcho e progresso lento do ano de 2010, por isso pessoas cis e brancas ainda são a maioria.

Eu queria passar a ideia que esse recém fundado Conselho é composto por Magos relativamente novatos, cheios de boas intenções. Imaginei eles com Arete 5 e o Hermético com Arete 6. 

Um amigo meu leu essa lista e disse que gostou porque os personagens não são perfeitos. Eu gostei de ouvir isso, porque era exatamente a ideia que eu queria passar. O Hermético se diz hetero mas quer experimentar gays e trans "no sigilo". O Akasha e a Eutanatos tem uma relação não muito saudável, eu acho que eles deviam se separar e fazer terapia antes de tentarem um lance juntos. O Cultista continua correndo atrás do hetero curioso, ou sendo o "estepe" do bissexual.

Eu imagino que eles são uma equipe que se esforça pra trabalhar junto, e não querem cair no erro dos predecessores, mas as diferenças vão acabar aparecendo. Algumas ideias que eu tive sobre cada um (uns eu acabei desenvolvendo uns mais e outros menos):

🔸Corista: ao contrário do típico católico alienado politicamente, ele é engajado no Movimento Sem Terra, mas em relação a pessoas LGBT ele diz "o Uno ama todos os seus filhos, mesmo aqueles que, pelo comportamento, afastam-se de sua luz". Em relação aos pagãos: "eles lidam com artes perigosas que não deveriam ser manipuladas" (sangue, espírito, êxtase, etc), o que faz ele bater de frente com a Oradora, a Verbena e o Cultista.

🔸Akasha: os Akasha tem um histórico de não interferência. Ávido para ajudar pessoas, ele acaba sendo impulsivo. Ele teve um mestre capoeirista que o ensinou a controlar sua agressividade, agora ele segue lidando essa parte de si mesmo e procura ensinar o mesmo para seus alunos da periferia. Seu irmão foi morto por um Nefandi, então a vingança é mais uma peso que ele carrega. Ele não é exatamente machista com a Eutanatos (no sentido de misoginia), mas ele tende a ser superprotetor de um modo patriarcal com ela.

🔸Oradora: eu tenho uma tendência a gostar de Oradores e Verbenas, de religiões afrobrasileiras e bruxaria, então eu percebi que acabei retratando ambas como as pessoas mais sensatas daqui. Eu sei que vou precisar introduzir algumas características de personalidade para elas precisarem superar e crescer. Com certeza a Oradora teve que lutar muito na vida (contra racismo, transfobia e pobreza) pra chegar onde está, e essa luta deve ter deixado cicatrizes.

🔸Eterita: uma jovem doutoranda cheia de ideias. Ela já conseguiu vencer o machismo dos Eteritas e conseguiu seu lugar como uma indígena com mestrado na universidade. Os seus desafios atuais são: vencer a timidez e sair da "bolha acadêmica". Seu relacionamento com a Verbena está ajudando a ambas.

🔸Hermético: ele definitivamente não quer ser o típico Hermético de antigamente, arrogante e trancado na sua biblioteca, e até mesmo a Verbena e a Oradora reconhecem o seu esforço. Mas como um líder ainda jovem, ele tem que aprender a coordenar e delegar responsabilidades. Além disso, ele precisa parar de passar cantadas nos e nas colegas e sair do armário como bi duma vez.

🔸Verbena: já falei sobre ela no verbete da Oradora. Pensei em colocar uma subtrama dela caçando seguidores neonazistas de um ancestral dela, pra tocar o dedo nessa ferida.

🔸Adepta: uma hacker que perdeu a perna num ataque da Tecnocracia e usa uma prótese ciborgue. Ela já tem que lidar com o fato de que não gosta de manter contato com pessoas nem trabalhar em grupo, mas principalmente precisa lidar com o trauma e com o desejo de vingança.

🔸Cultista: como eu já falei, ele precisa melhorar sua auto estima, nem toda trepada vale a pena. Como eu gosto dos Cultistas, também fiz ele bem sensato. Mas, em termos de história, totalmente sensato é totalmente boring, né?

🔸Eutanatos: pra lidar com suas responsabilidades (ser médica, Conselheira e ter treinamento de assassina dos Cavaleiros de Radamanthys), ela precisa de muito autocontrole. Mas ela precisa relaxar e abrir a guarda, e aprender a fazer alianças com os colegas.



 << post anterior // próximo post >>

VAMPIRO - IDADE DAS TREVAS - Conde de... Gringonneur.

Eu nunca escondi que eu não gosto de Vampiro A Máscara. Mas o Idade das Trevas... é maravilhoso! É uma vibe completamente diferente, e é uma delícia de tão mórbido e sombrio. 

E normalmente eu jogo de um jeito bem sério, mas... às vezes... eu tenho um chilique e faço um personagem zueiro. Tipo esse outro aqui.

Então, me convidaram pra jogar, e eu resolvi fazer um Tzimisce. Resolvi fazer um char COMPLETAMENTE INOVADOR. Ele é um conde. Romeno. Que está indo pra Inglaterra para alugar uma casa. E... hm... tem um medalhão com a pintura de sua amada que... morreu séculos atrás e... hm... o nome dele é... mmm... Drác-. Não! O nome eu decidi mudar. O nome dele é Conde... [pausa] Valdmiyr... [outra pausa] Glinglongleda Garastov Vlinvlonveda Vladvostok Yurik Bjornorik Polansky... [derradeira pausa] de Gringonneur. Com sotaque pseudo-romeno, obviamente.

O diabo é que, num cenário de vampiro medieval, quando os personagens estão se encontrando, e recebendo a quest do superior deles, e encontrando os NPCs, a coisa que mais acontece é alguém perguntar "quem é você?". Então cada vez, cada maldita vez, que os outros quatro personagens, um por um, me perguntava "quem é você?", eu respondia: "Meu nome é Conde... [pausa] Valdmiyr... [mais uma pausa] Glinglongleda Garastov Vlinvlonveda Vladvostok Yurik Bjornorik Polansky... [derradeira pausa] de Gringonneur". Cada maldito guarda, vigia, lacaio, ou outro vampiro, me perguntava "quem é você?", e eu respondia: "Meu nome é Conde... [pausa] Valdmiyr... [mais uma pausa] Glinglongleda Garastov Vlinvlonveda Vladvostok Yurik Bjornorik Polansky... [derradeira pausa] de Gringonneur". Chegou um ponto onde eu começava "Meu nome é Conde [pausa]..." e o pessoal já gritava "NÃO, MEU DEUS, DE NOVO NÃO!"

Depois da centésima trigésima nona vez eu decidi dizer parar de infernizar eles e monopolizar o jogo. Fiz  meu char pegar o cavalo e ir pra retaguarda, daí os outros jogadores ficavam na frente, e podiam ter a oportunidade de jogar. Quando alguém perguntava, na escuridão da noite, "quem vem lá?" ou "quem são vocês?", um dos jogadores que estavam na frente dizia bem rápido "NÓSSOMOSOBANDODOLORDEFULANO" olhando de canto de olho pra mim. "Ah ok, podem passar".

Mas é claro que eu arranjei um outro jeito de zuar. O Conde [vamos chamar ele assim pra eu não precisar digitar tudo de novo] tinha um bordão. 

Ele chegou numa fonte, no meio da cidade de York: "Pff, as fontes da Rrromênia tem menos limo que as fontes de Yorrrk." Ele chegou num prostíbulo e "Pff, as prostitutas da Rrromênia tem menos sífilis que as prostitutas de Yorrrk.". Ele tentou pagar alguma coisa com dinheiro Romeno, que não foi aceito, e: "Pff, o dinheiro da Rrromênia tem mais valor que o dinheiro de Yorrrk."

 

É só isso que eu me lembro. Fim.

algum RPG de super heróis

Uma vez eu joguei um RPG de super heróis e... eu não lembro qual era. Acho que não era o GURPS Supers, mas pode ter sido Mutantes e Malfeitores. Mas como foi uma noite só, e há mais de 20 anos, eu realmente não sei dizer.

Um amigo meu me convidou pra ir jogar de madrugada na casa de um pessoal. Eu aceitei. Chegando lá, eu vi o pânico na cara do narrador. Eu acredito que um dos jogadores do grupo deve ter convidado meu amigo, sem avisar o narrador, e o meu amigo me convidou, sem avisar o jogador que convidou ele. Ao invés de 4 jogadores, o narrador subitamente tinha 6! Enfim, eu morri de constrangimento e jurei pra mim mesmo nunca mais aceitar um convite sem ter certeza de que o narrador estivesse ciente.

Levou metade da madrugada pro pessoal ensinar pra mim e pro meu amigo o básico do sistema e fazer a ficha. Momentos engraçados:

🔸Na criação de personagem, o jogador que tava me ajudando me perguntou: "qual vai ser teu poder?" Telepatia e telecinese. "Ok, como tu ganhou os poderes?" Eu vou ser mutante. "Se passa nos Estados Unidos, tu vai ser americano?" Não, eu vou ser.... mmm... mexicano. "Porra, Bruno! Tu quer ser fudido mesmo né? Telepata, mutante e mexicano? Só falta tu ser negro, homossexual e judeu! Tu vai ser a porra do Homem-Minoria!" Eu topei. Meu telepata-mutante-mexicano-negro-gay-judeu não usava uniforme porque era um super herói que não gostava desse lance super heróico mas a camiseta tinha um "M" no peito. A característica de comportamento era: ele tinha a tendência de sempre defender quem estava em minoria.

🔸Piada recorrente: o mesmo jogador (baita dum zueiro) que tava me ensinando a fazer a ficha disse que "telepata não presta pra nada porque no início de qualquer gibi o telepata diz 'AAAI MINHA CABEÇA'  e cai desmaiado e só levanta na cena final, quando todos os outros personagens com poderes úteis já resolveram tudo". E o personagem dele, o que era? Superforte. E o que todo personagem superforte faz? eu perguntei. Ele repondeu: "todo personagem superforte é assim: 'EU BATO NELE'". Então durante a sessão, cada vez que o narrador perguntava: "é a tua vez, o que tu faz?" Eu respondia AAAI MINHA CABEÇA, e me jogava desmaiado na mesa. E o superforte dava um soco na mesa e respondia "EU BATO NELE". 

🔸O jogo em si: a gente começou a jogar lá pelas 3 da madruga, quase não deu tempo de fazer nada. Na sessão anterior da crônica deles, os personagens estavam em dois grupos separados, com o objetivo de entrar numa Instalação Secreta. Os novatos, eu e o meu amigo, entramos cada um em um dos grupos. Na Instalação Secreta tinha uma Máquina Enorme Cheia de Raios, e a gente sabia que ela ia fazer Uma Coisa Muito Ruim. O objetivo dos dois grupos era desativar a Máquina Enorme Cheia de Raios e impedir Uma Coisa Muito Ruim de acontecer. Mas, como acontece em TODOS os gibis de super heróis... os personagens de ambos os grupos de desentenderam, e começaram a se espancar. Cada grupo concluiu que o grupo oposto era o responsável pela Máquina Enorme Cheia de Raios e a violência escalonou de tal forma que não dava mais pra tentar um diálogo. Eu olhei pra cara do narrador e ele tava apavorado, suando, porque provavelmente essa era apenas a porra da primeira cena, ele tinha preparado a semana toda muito mais conteúdo e o sol iria nascer e a gente não teria saído da porra da primeira cena. Aí eu decidi parar de lutar e disse assim: narrador, eu vou me esconder atrás dos computadores, vou me esgueirar até o painel da Máquina Enorme Cheia de Raios, apertar o Enorme Botão Vermelho e desligar o treco, porque... essa é a porra da primeira cena e a gente tem que passar pra segunda cena antes das 5 da manhã! O narrador sorriu um sorriso desesperado e gritou: "SIM SIM ISSO SIM!". Enfim, os personagens pararam de lutar, e conversaram e descobriram que ambos os grupos estavam do mesmo lado. A gente foi pra segunda cena, jogou mais um pouco, mas eu nem lembro mais o que aconteceu.

Fim.


quinta-feira, 1 de setembro de 2022

crônica O TEMPO QUE NOS É DADO - O Conselho dos Nove - 2010


Essa é a parte mais importante na hora de bolar uma mesa: 🍎QUEM TRANSOU COM QUEM🍎 no Conselho dos Nove (essa parte já estava pronta antes mesmo das fichas de cada NPC). Os jogadores não tem a mínima ideia do que eu vou escrever aqui.

Na ordem: Irmão Jonas (Coro Celestial), é padre da Pastoral da Terra ; Tubarão (Irmandade de Akasha), é professor de capoeira; Mãe Anaí (Oradores dos Sonhos), é esteticista e Mãe de Santo; Prof.ª Apoena, (Descendentes do Éter), é professora e doutoranda em Física; Velocino (Ordem de Hermes), é advogado e professor de direito; Tília (Verbena), tem uma pequena fazenda de agricultura orgânica; 4ngellus (Adeptos da Virtualidade), é desenvolvedora de jogos e hacker; Zaratustra (Culto ao Êxtase) é músico ; Dr Aimi (Eutanatos), é médica.

A história se passa em 2010, a propósito. Na minha mesa, decidi que o Conselho das Nove Tradições de Porto Alegre e região metropolitana se reergueu pela primeira vez nesse ano desde sua destruição em 1999. Então se passa após a 3ª edição, com as Tradições de reerguendo, tentando voltar ao status que tinham na época da 2ª edição.

🔸O Akasha (cis, he/him, bi, negro) e a Eutanatos (cis, she/her, hetero, asiática) tem um romance secreto tórrido. Eles se amam, brigam, se separam e voltam. Não é exatamente um exemplo de relação saudável pra ambos.

🔸A Verbena (cis, she/her, pan) e a Eterita (cis, she/her, lésbica, indígena) são amigas-com-benefícios. Como bônus, a Verbena cuida das plantinhas da Eterita e a Eterita conserta o painel solar da Verbena.

🔸O Hermético (cis, he/him, hetero "curioso", branco) tá afim da Eutanatos, e volta e meia convida ela pruns drinks. Ela sempre diz que tá ocupada.
 
🔸O Cultista (cis, he/him, pan, branco) e o Akasha já se pegaram. Quando o Akasha tá solteiro e solitário, eles voltam a se pegar. A Eutanatos sabe que o Akasha é bi, mas não sabe que ele pega o Cultista.

🔸O Cultista e a Oradora (trans, she/her, hetero, negra) já se pegaram. Eles no momento são apenas amigos.

🔸O Cultista já transou com a Verbena, mas broxou. Ela até hoje diz coisas como "querido, vamos algum dia desse continuar aquele assunto não terminado". Ninguém ao redor entende. O Cultista sai do recinto meio apressado.

🔸O Hermético já chupou o pau do Cultista, but "no homo". Ele absolutamente foge correndo da sala se o Cultista tenta tocar no assunto. O Cultista ainda insiste de vez em quando (a verdade é que ele não tem muita auto-estima, sabe?).

🔸O Hermético já meio que passou uma cantada na Oradora, mas ela ignorou. Ela tem muito respeito próprio e não quer ser apenas uma "experiência" prum "hetero curioso".

🔸A Eutanatos já transou com a Verbena. Ela achou uma experiência fascinante mas percebeu que gosta mesmo é de homens. Continuam amigas.

🔸A Adepta (enby, she/her, pan, demisex, branca) sabiamente acha melhor não transar com ninguém do trabalho. É a pessoa mais feliz do grupo.

🔸O Corista (cis, he/him, ace, negro e indígena) não sabe de nada disso que eu escrevi aqui e teria um pequeno chilique se soubesse.
 
 

hiato

Faz tempo que eu não posto aqui né? Então, as mesas de RPG estão pausadas, mas eu vou postar algumas coisas que aconteceram antes da pausa.